agonia
english

v3
 

Agonia.Net | Policy | Mission Contact | Participate
poezii poezii poezii poezii poezii
poezii
armana Poezii, Poezie deutsch Poezii, Poezie english Poezii, Poezie espanol Poezii, Poezie francais Poezii, Poezie italiano Poezii, Poezie japanese Poezii, Poezie portugues Poezii, Poezie romana Poezii, Poezie russkaia Poezii, Poezie

Article Communities Contest Essay Multimedia Personals Poetry Press Prose _QUOTE Screenplay Special

Poezii Rom�nesti - Romanian Poetry

poezii


 


Texts by the same author


Translations of this text
0

 Members comments


print e-mail
Views: 2404 .



Desfaça-se
poetry [ ]

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
by [Duquinho ]

2009-12-28  | [This text should be read in portugues]    | 



Desfaça-se! (*)

Antonio Carlos Duques

Desfaça-se das singulares portas fechadas, primeiras pessoas,
Do amor conforme de vacas tranqüilas a pastar inclemências,
Dos sítios de pedras brancas, inferno frio, selva de medos.
Desfaça-se do sono da paz negra, bens, bens, bens,
Os bens! Quantos bens! Mais bens!
Desfaça-se!.

Desfaça-se do título obscuro, universo morto, insepulto,
Paredes do si-mesmo, moldura carnal rígida,
Desfaça-se dos braços fechados, punhos de metal,
Caminhos de círculos eternos, visão de linhas retas,
Punhos de metal! Quantos punhos de metal! Mais punhos de metal!
Desfaça-se!

Desfaça-se dos mesmos, dos sempre, dos nunca,
Das alegrias dolorosas, das lágrimas prazerosas,
Desfaça-se do único matiz, da única nota,
Das dolorosas obrigações matrimoniais, patrimoniais.
Da única nota! Que única nota! Uma nota só!
Desfaça-se!

Desfaça-se das verdades mesquinhas, da esquina vazia,
Das pátrias sem amor de meninos, de meninos sem amor das pátrias.
Das trilhas e mapas corriqueiros, e que assim não seja,
Desfaça-se das fórmulas cansadas, cansadas e milenares,
Das fórmulas cansadas! Quantas fórmulas cansadas! Cansaço!
Desfaça-se!.

Desfaça-se da autoridade mesquinha confinadora,
Crenças indeléveis, pútridas, futuro é o passado sem revisão!
Da palmatória psicológica a produzir lágrimas e sangue,
Aos meninos de rua, aos meninos sem ruas, todos são livres!
Desfaça-se das burkas mentais, ansiedades sem limites,
Desfaça-se!

Que haja um só nunca. Que nunca mais seja.
Conforme foi teu louco apego, tudo é linguagem!
Matar as linguagens, está em tuas mãos, sempre esteve aqui.
Nascerão as rosas do verão, primavera quieta, e não antes,
Desfaça-se! Desfaça-se! Desfaça-se!

(*) A Bjork, Hakim Bey, David Laing, Thomas Hanna, Michel Foucaut, Salvador Dali, Aleister Crowley, Prigogine, Edgar Morin.
P.S - Pode ser acessado também no blog de Luciano Siqueira, do Recife, no link: http://lucianosiqueira.blogspot.com/2010/01/bom-dia-antonio-carlos-duques.html




.  |










 
poezii poezii poezii poezii poezii poezii
poezii
poezii Home of Literature, Poetry and Culture. Write and enjoy articles, essays, prose, classic poetry and contests. poezii
poezii
poezii  Search  Agonia.Net  

Reproduction of any materials without our permission is strictly prohibited.
Copyright 1999-2003. Agonia.Net

E-mail | Privacy and publication policy

Top Site-uri Cultura - Join the Cultural Topsites!